Uma função nova “caiu” no meu colo. Socorro!

Você está a fim de sua carreira, na INDUSTRIA DE ALIMENTOS, pular para o próximo nível?

Então nunca mais reclame quando uma função nova, aquelas que precisam ser criadas do zero, “cair” no seu colo.

Isso desafia o senso comum, porque a maioria das pessoas acham que funções ou tarefas indesejadas por muitos devem ser evitadas. Incerteza elevada, baixos recursos e, portanto, risco elevado também.

Os profissionais na INDUSTRIA DE ALIMENTOS são geralmente técnicos, vocacionados para a qualidade e responsabilidade com o consumidor. Não ter clareza de entregáveis ou resultados, pode afastar muitos candidatos. Faz sentido, certo?

A boa notícia pode estar justamente na função “neném” que acabou de “cair” no colo de alguém.

Quem está a fim de “chacoalhar” a sua carreira porque sente que está na hora de “surfar” a onda dos novos tempos, mas não quer correr riscos desnecessários e se afogar, vai gostar do que vem aí.

Como poderia uma situação dessas ajudar na minha CARREIRA quando a chance de me afundar parece é maior?

Pois é, fora a minha experiência pessoal e de profissionais do setor próximos, que passaram com sucesso por essa mesma situação; vejo [pelo menos] três ELEMENTOS adicionais que apoiam a ideia:

Uma função nova que você [e muita gente preparada e inteligente também] não quer pode fazer a sua carreira pular para o próximo nível.

 

Elemento #1: Hoje só se fala em mudança e transição. A menos que você more no Júpiter, você sabe bem disso.

Segundo Carlo Napoli, Líder de Cultura de Inovação Aberta da Enel (empresa italiana de energia)

“Você não altera a cultura corporativa em um dia, mas pode encontrar nas equipes AGENTES DE MUDANÇA que são CAPAZES DE CONTAGIAR outros colegas com seu entusiasmo. Se a liderança conseguir identificá-los, capacitá-los, dar suporte e protegê-los, essas pessoas farão o trabalho (de transformação cultural) pelo próprio líder. ”

A capacidade de contagiar positivamente em volta é um ativo fundamental na carreira. Esteja você empregado ou profissional independente.

 

Elemento #2: John Naisbitt, autor de Megatrends, declara

as inovações mais incríveis do século 21 virão pela ampliação do conceito do que é HUMANO

Afirmação que também é contra intuitiva porque INOVAÇÃO vem normalmente de mãos dadas com TECNOLOGIA, não é mesmo?

Pois é, nesse artigo esmiucei como o fator HUMANO entra em jogo gerando ondas expansivas em espiral, virtuosas ou viciosas. Veja que é uma qualidade a que define o sentido da onda é… HUMANA.

As habilidades “soft” contam e muito. Tanto ou mais que as técnicas na jornada para a sua MELHOR VERSÃO DE CARREIRA futura. Não importa a sua idade.

 

Elemento #3: Um paradoxo clássico desses tempos diz a respeito do uso da tecnologia. Usar e simples, usar para responder novas necessidades, precisa se [novas] destrezas que precisam ser reveladas.

Um exemplo? O uso “simples” das redes sociais por pessoas comuns e o uso sofisticado por empresas e profissionais com finalidade de negócios. Quem domina no segundo caso, o faz com métodos singulares desenvolvidos para o fim específico da empresa. Muitas empresas/profissionais não conseguem ter sucesso nessa empreitada.

Mais uma vez John Naisbitt, tem frase para isso:

“Somos flexíveis para nos adaptar às novas tecnologias, mas lentos em aprender a linguagem dos novos paradigmas”

Se adaptar à linguagem dos novos paradigmas é chave para de fato, “chacoalhar” a carreira na busca de alvos profissionais mais elevados. Isso pode “desatrelar” sucesso de carreira da situação do país.  

Esses três elementos entraram em dança na minha mente colidindo por tempos…

Como é que uma função nova que você [e muita gente também] não quer, pode fazer a sua carreira “chacoalhar” e decolar para o próximo nível?

Presta atenção, a nova função requer fazer “aquilo” que nunca foi feito antes. Bingo! Você precisa de “insumos” (geralmente com custo muito baixo) diversos para realizar algo que até então ninguém fez. Esses insumos exigem (no minimo) que você abra canais e modos  de conexão completamente novos.

Isso todo, sem pedir licença porque a função “já está” no seu colo. Sacou?

Finalmente, tudo depende do olhar.

Olhar com rejeição, raiva, irritação – Resultado: nada evolui além do obvio. Você cumpre tabela.

Olhar com aceitação, acolhimento e curiosidade –  Resultado: abertura para formas completamente diferentes de fazer, agregado novo valor para você e para o contexto em volta.

E você, já passou alguma vez por isso?

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